quinta-feira, 24 de julho de 2014

Stadt Javer - Parte 1

              Com uma das melhores comidas da cozinha Alemã e o Chopp menos gelado e mais gostoso de BH, tinha um ambiente inigualável. Era 1986, e nesta época comecei a frequentar, junto com muita gente, o inesquecível Stadt Javer. Ainda hoje, tantos anos depois, convivo com os amigos daquela época e revivemos saudades. Segue o que será, em futuro próximo, o e-book destes momentos.

Capítulo 2 -  Restaurante :

              A fachada, que aparenta uma casa de madeira, esconde o segundo andar, onde sempre esteve a casa do proprietário. A placa, sempre sucinta não tinha luzes fortes ou iluminação indireta. Apenas a iluminação suficiente para determinar e dar certeza de que ali é o lugar, servindo de referência a turistas, moradores e taxistas. Quem mora em BH pode sempre dizer: “ perto do Stadt Javer”, ou “na Contorno, vira depois do Stadt Javer”. Passou claramente de lugar para "o lugar", de apenas um Restaurante, para ponto de referência.

               A porta da frente, em madeira sólida, como todo o interior, foi quase esculpida em madeira de lei, do tipo que dura “para sempre”. Um degrau na soleira da porta separa o lado de fora, com todos os seus problemas, seja de trabalho, relacionamento ou família, do ambiente interno, que, juntando a penumbra com litros de chopp e bom papo, fariam até um elefante esquecer.

           O primeiro salão, com as mesas instaladas no sentido vertical, contrário à entrada, têm o espaço ideal para acolher os casais. À direita, da porta, só uma mesa habita, logo abaixo de cartazes da cidade, que inspira o nome do lugar. No fundo a mesa do balanço..... continua.

              O salão, logo depois do vão, tem o famoso “mesão”, um espaço com vários bancos fetos de barris de madeira e com estofado em cima. O pequeno desconforto da fata de encosto é facilmete compensado pela quantidade de pessoas que o mesão abriga. Um amontoado de pessoas com um só objetivo: Conviver. Na época em que os e-mail´s , twiter´s e facebook´s ainda não existiam, conversar era inda um bom motivo para se encontrar. E ali era o melhor lugar de todos. No mesão já passaram confraternizações e aniversários mais ruidosos que o Mineirão na hora do gol. É gente falando alto e bebendo que não termina. O chopp, servio por "metro", que é um recipiente de madeira onde cabem 13 chopp´s, se não me engano, é o mais pedido da mesa, quando o caso é de turmas grandes. Mas também há o dia em que outras mesas estão lotadas e o mesão é dividido com pessoas que não se conhecem. Até sentarem. Aí o papo é liberado.

              O melhor lugar da casa, o balcão, ainda teve algumas modificações com o tempo, mas a característica original, de dar proximidade às pessoas, ainda prevalece. No fundo .......

Continua...................

Capítulo 3 - As Personalidades - De funcionários a clientes:

Eider:
              Numa definição clínica, poderia defini-lo como louco, psicopata e paranóico, dependendo do momento. 
              Numa definição etílica, poderia ser desenfreado, bebum e até chato, dependendo também do momento.
              Como gerente, poderia ser rigoroso, descuidado e brilhante, dependendo também do momento. 
               Já como pessoa, bondoso, isento de tantos defeitos e senhor de tantos outros, além de amalucado, também o definiriam. 

               Não conheço quem possa julgá-lo. Só quem conviveu pode entender os casos que criou ou que resolveu. Dentro e fora do Stadt Javer.

              A arrogância de tentar definir uma pessoa com meia dúzia de palavras recai totalmente por sobre os ombros de quem escreve estas palavras. Sem talento ou conhecimento para dizer mais, cortei a maioria dos adjetivos e fiquei com o mais correto: Amigo.

Continua............................

Capítulo 3 - Os Casos:

Continua.............................

Posso dizer que, em alguns capítulos, teremos casos conhecidos e inéditos, a história do dono e a fundação da casa, um pouco de personalidades e mais.............

E então? Será que vai ficar bom?

O Ogro!





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