terça-feira, 30 de dezembro de 2014
domingo, 28 de dezembro de 2014
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Confraternização 2014
Confraternização de final de ano no Churrasquito do Fred.
Num momento de mais embriaguez que lucidez, tomei para mim e para um amigo a responsabilidade por colocar em marcha os planos de um jantar, mesmo que simples para a turma que se encontra sempre no churrasquinho do amigo Fred, para tomar umas e outras e fazer o tempo passar mais depressa.
No dia anterior ao combinado temperei um pernil com osso de 5,6Kg e coloquei na geladeira para descansar e aderir aos temperos. O gran finale ficou, entretanto para o dia seguinte.
De manhã, comprei os ingredientes para deixar prontos um arroz "Natalino", um filé ( 5Kg ) ao molho de uvas ou gorgonzola, batatas gratinadas e nosso pernil.
Ao mesmo tempo, seguindo o combinado, uma amiga e um amigo recentes, mas da melhor qualidade preparavam o melhor kibe cru do mundo.
Com a organização que me acomete às vezes e considerando as compras como expediente de trabalho, me lancei às compras antes das 7:30 h e já havia terminado, mesmo passando por dois sacolões, três supermercados e uma padaria, antes das 9:00h.
Na hora do almoço já havia ligações do meu amigo ogrolango para iniciar os trabalhos. Com medo de não encontrar com alguns bons e antigos amigos, como o Dunga e o Lúcio, ainda os convidei para participar, mas só o primeiro apareceu, trazendo toda a sua bagagem culinária, por diversas vezes confundida por "nossotros" como "bichice".
Depois de todos os ingredientes bem picados, como nozes "cortadas" e não trituradas ou marteladas, retiramos os caroços das ameixas ( depois é que vi que devia ter comprado já sem caroço ), cortamos o damasco, o champignon, as passas e misturamos homogeneamente ao arroz já preparado pela secretária Rosária. Depois foi só reservar numa embalagem recém adquirida.
- E aí, Feliciano? - Disse Dunga em algum momento.
- O que é Bolsonaro? - Retrucou Ogrolango.
O pior é que gostaram, e assim se chamaram a tarde toda.
O pernil não foi o mais difícil. Com uma vasilha própria, comprada para o evento, foi fácil. Primeiro fizemos furos ( Lango fez ) profundos com uma faca ( que foi quebrada ) e inserimos alecrim, tomilho e uma pasta de alho com pouco sal, feita na hora. Depois passamos esta pasta por fora e colocamos no forno baixo ( 180 a 200graus ) por cerca de 5 horas. Uma folha de papel laminado cobriu o pernil na maior parte do tempo e meia garrafa de vinho tinto nas laterais não deixaram que pregasse no fundo. Com mais ou menos 3 horas de cozimento, foram colocadas rodelas grossas de batata salgada ao lado, aproveitando o vinho e a gordura que saía do pernil para dar sabor especial.
Como toda cozinha masculina em primeira viagem, houve tropeços e sobressaltos. A batata foi colocada numa vasilha com água e ficou tempo demais cozinhando, o que a amoleceu excessivamente, impedindo seu salteamento com manteiga, o que era esperado. Ficou mole e com aspecto de "lavagem". Ai começa a discussão. Como reclamei do aspecto, os outros dois reclamaram ( ou os três ). Neste momento, já devia ter chegado o Ogrocuca, seu filho e o cachorro, um pastor alemão ainda com uns 30cm.
- Isso é bichice. Nós vamos comer a batata ou ficar olhando?
- Larga mão, tá ótimo!
Foi o mínimo que ouvi. Entretanto, este não era o compromisso. Com nossos amigos esperando para, no mínimo servirmos algo apresentável, nunca poderia levar algo com aquele aspecto, por mais ogro que seja. Foi então que o Dunga resolveu separar as batatas e fritar, o que salvou o prato, que foi servido entre os dois filés grelhados, cada um com 2,5Kg.
Depois de recuperar as batatas, fomos fazer o molho de uvas, já que o molho de gorgonzola estava pronto. O molho de gorgonzola, que faz sempre sucesso, e que realmente é muito bom, foi aprimorado com o tempo, e hoje tem sua receita baseada em "volume aproximado". Para um certo volume de gorgonzola, adiciona-se volume igual de requeijão cremoso, creme de leite e leite. Depois é só colocar em fogo baixo mexendo sempre até reduzir. O bom mesmo é servir quente, mas também é bom frio.
O molho de uvas já começou com polêmica. Inventei que este molho havia sido retirado da internet, do site da Palmirinha. Foi mesmo para gerar discussão, quebrar o gelo e deixar o clima ainda mais engraçado. Na verdade, minha mãe sempre faz esta receita em eventos. Já há muitos anos.
O Dunga começou reclamando que o molho devia ser feito diretamente junto com o filé, o que me opus, já que serviríamos comida para muitas pessoas, com gostos diferentes, que deveriam escolher qual molho colocar e a quantidade. Depois, reclamou que a uva era verde e o vinho era tinto. Depois que o vinho era "ruim", e que estragaria o molho. Finalmente, reclamou que deveríamos ter comprado creme de leite "fresco".
- Fresco é você, porra! Depois que eu retirar o filé você faz o molho e coloca tudo de uma vez na panela. Falei.
Mas não teve jeito. O molho foi sendo feito na base do "coloca-experimenta", onde o creme de leite seria colocado ao final para não "talhar". No fim ele tinha razão. Depois de açucar para tirar a acidez e pimenta para estabilizar os sabores, ficamos com um belo e aprovado molho de uvas, que foi feito a oito mãos e servido à parte, com o filé. O filé ficou com uma crosta crocante por fora e vermelho e sem sangue por dentro, o que foi o " nosso" ponto. Não sei se dos outros.
De todos os convites e lembretes enviados a todos os amigos do Fred, poucos não compareceram. O Gustavo, a Nana, a Rosa e a Simone tiveram suas ausências sentidas. O resto tava lá, e sem muita confusão consumimos tudo o que foi levado. Acredito que a maioria tenha gostado.
Para os que não gostaram ou reclamaram, nosso retumbante
FODA-SE!!!!!!!!
O Ogro!
OBS: A Márcia e o Pepê levaram o melhor quibe cru do mundo, servido com azeite da melhor qualidade em barquinhas de cebola com rodelas de rabanete ou com pão folha, comprado pelo Ogro Felipe. Nossos agradecimentos.
Num momento de mais embriaguez que lucidez, tomei para mim e para um amigo a responsabilidade por colocar em marcha os planos de um jantar, mesmo que simples para a turma que se encontra sempre no churrasquinho do amigo Fred, para tomar umas e outras e fazer o tempo passar mais depressa.
No dia anterior ao combinado temperei um pernil com osso de 5,6Kg e coloquei na geladeira para descansar e aderir aos temperos. O gran finale ficou, entretanto para o dia seguinte.
De manhã, comprei os ingredientes para deixar prontos um arroz "Natalino", um filé ( 5Kg ) ao molho de uvas ou gorgonzola, batatas gratinadas e nosso pernil.
Ao mesmo tempo, seguindo o combinado, uma amiga e um amigo recentes, mas da melhor qualidade preparavam o melhor kibe cru do mundo.
Com a organização que me acomete às vezes e considerando as compras como expediente de trabalho, me lancei às compras antes das 7:30 h e já havia terminado, mesmo passando por dois sacolões, três supermercados e uma padaria, antes das 9:00h.
Na hora do almoço já havia ligações do meu amigo ogrolango para iniciar os trabalhos. Com medo de não encontrar com alguns bons e antigos amigos, como o Dunga e o Lúcio, ainda os convidei para participar, mas só o primeiro apareceu, trazendo toda a sua bagagem culinária, por diversas vezes confundida por "nossotros" como "bichice".
Depois de todos os ingredientes bem picados, como nozes "cortadas" e não trituradas ou marteladas, retiramos os caroços das ameixas ( depois é que vi que devia ter comprado já sem caroço ), cortamos o damasco, o champignon, as passas e misturamos homogeneamente ao arroz já preparado pela secretária Rosária. Depois foi só reservar numa embalagem recém adquirida.
O Dunga foi buscado, pois, como reza a lenda, não transita sem veículo próprio fora do limite da avenida do Contorno. O Ogrolango pegou carona e chegou para o almoço. Pena que o prato do dia era um macarrão requentado, mas de gosto muito bom. No caminho, ainda houve necessidade de comprar alguns ingredientes. Fora a lima da pérsia, que faz bem para redução de colesterol e gordura no fígado, foram adquiridos morangos e pães e especiarias para fazer uma rabanada, oferecida por ogrolango à futura/atual ficante/namorada. Não sabemos o sabor. Só ela teve acesso.
Uma coisa é certa e não dá para entender. Os cachorros se cheiram mesmo. Em alguns momentos de cozinha regada a Strella Galícia, Dunga e Ogrolango já pareciam velhos amigos, apesar de nunca terem se falado. Sabendo que um é o cara mais gozador e sarcástico que existe e o segundo um ranzinza mal humorado que devia chamar zangado ao invés de Dunga, percebi logo: Ou ia ser super bacana ou ia dar merda....Sem meio termo para este pessoal. Ou é briga ou abraço. Deu abraço.
Outra coisa que não dá para entender, é a facilidade de receber e colocar apelido que certas pessoas têm. Acho que nunca coloquei e talvez por isso não os tenha tido. Ou pelo menos não colaram. Uns falavam que eu era bravo, outros que não combinava com nada, outros até que minha tez sizuda e seriedade atrapalharam. Resumindo: Ogrice. Fato é que, com poucos minutos juntos, os dois, que já tinham apelidos consolidados há anos, haviam inventado novos um para o outro.- E aí, Feliciano? - Disse Dunga em algum momento.
- O que é Bolsonaro? - Retrucou Ogrolango.
O pior é que gostaram, e assim se chamaram a tarde toda.
O pernil não foi o mais difícil. Com uma vasilha própria, comprada para o evento, foi fácil. Primeiro fizemos furos ( Lango fez ) profundos com uma faca ( que foi quebrada ) e inserimos alecrim, tomilho e uma pasta de alho com pouco sal, feita na hora. Depois passamos esta pasta por fora e colocamos no forno baixo ( 180 a 200graus ) por cerca de 5 horas. Uma folha de papel laminado cobriu o pernil na maior parte do tempo e meia garrafa de vinho tinto nas laterais não deixaram que pregasse no fundo. Com mais ou menos 3 horas de cozimento, foram colocadas rodelas grossas de batata salgada ao lado, aproveitando o vinho e a gordura que saía do pernil para dar sabor especial.
Como toda cozinha masculina em primeira viagem, houve tropeços e sobressaltos. A batata foi colocada numa vasilha com água e ficou tempo demais cozinhando, o que a amoleceu excessivamente, impedindo seu salteamento com manteiga, o que era esperado. Ficou mole e com aspecto de "lavagem". Ai começa a discussão. Como reclamei do aspecto, os outros dois reclamaram ( ou os três ). Neste momento, já devia ter chegado o Ogrocuca, seu filho e o cachorro, um pastor alemão ainda com uns 30cm.
- Isso é bichice. Nós vamos comer a batata ou ficar olhando?
- Larga mão, tá ótimo!
Foi o mínimo que ouvi. Entretanto, este não era o compromisso. Com nossos amigos esperando para, no mínimo servirmos algo apresentável, nunca poderia levar algo com aquele aspecto, por mais ogro que seja. Foi então que o Dunga resolveu separar as batatas e fritar, o que salvou o prato, que foi servido entre os dois filés grelhados, cada um com 2,5Kg.
Depois de recuperar as batatas, fomos fazer o molho de uvas, já que o molho de gorgonzola estava pronto. O molho de gorgonzola, que faz sempre sucesso, e que realmente é muito bom, foi aprimorado com o tempo, e hoje tem sua receita baseada em "volume aproximado". Para um certo volume de gorgonzola, adiciona-se volume igual de requeijão cremoso, creme de leite e leite. Depois é só colocar em fogo baixo mexendo sempre até reduzir. O bom mesmo é servir quente, mas também é bom frio.
O molho de uvas já começou com polêmica. Inventei que este molho havia sido retirado da internet, do site da Palmirinha. Foi mesmo para gerar discussão, quebrar o gelo e deixar o clima ainda mais engraçado. Na verdade, minha mãe sempre faz esta receita em eventos. Já há muitos anos.
O Dunga começou reclamando que o molho devia ser feito diretamente junto com o filé, o que me opus, já que serviríamos comida para muitas pessoas, com gostos diferentes, que deveriam escolher qual molho colocar e a quantidade. Depois, reclamou que a uva era verde e o vinho era tinto. Depois que o vinho era "ruim", e que estragaria o molho. Finalmente, reclamou que deveríamos ter comprado creme de leite "fresco".
- Fresco é você, porra! Depois que eu retirar o filé você faz o molho e coloca tudo de uma vez na panela. Falei.
Mas não teve jeito. O molho foi sendo feito na base do "coloca-experimenta", onde o creme de leite seria colocado ao final para não "talhar". No fim ele tinha razão. Depois de açucar para tirar a acidez e pimenta para estabilizar os sabores, ficamos com um belo e aprovado molho de uvas, que foi feito a oito mãos e servido à parte, com o filé. O filé ficou com uma crosta crocante por fora e vermelho e sem sangue por dentro, o que foi o " nosso" ponto. Não sei se dos outros.
De todos os convites e lembretes enviados a todos os amigos do Fred, poucos não compareceram. O Gustavo, a Nana, a Rosa e a Simone tiveram suas ausências sentidas. O resto tava lá, e sem muita confusão consumimos tudo o que foi levado. Acredito que a maioria tenha gostado.
Para os que não gostaram ou reclamaram, nosso retumbante
FODA-SE!!!!!!!!
O Ogro!
OBS: A Márcia e o Pepê levaram o melhor quibe cru do mundo, servido com azeite da melhor qualidade em barquinhas de cebola com rodelas de rabanete ou com pão folha, comprado pelo Ogro Felipe. Nossos agradecimentos.
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