segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Questão de entendimento


Conheço alguns que se renderam! Bons amigos, menos Ogros do que já foram.

O Ogro!

Secador


O Ogro!

Esses amigos...

Tenho amigos que já passaram por isso...


E por isso....


E você???

O Ogro.


Confraternização 2014

Confraternização de final de ano no Churrasquito do Fred.

Num momento de mais embriaguez que lucidez, tomei para mim e para um amigo a responsabilidade por colocar em marcha os planos de um jantar, mesmo que simples para a turma que se encontra sempre no churrasquinho do amigo Fred, para tomar umas e outras e fazer o tempo passar mais depressa.
No dia anterior ao combinado temperei um pernil com osso de 5,6Kg e coloquei na geladeira para descansar e aderir aos temperos. O gran finale ficou, entretanto para o dia seguinte.
De manhã, comprei  os ingredientes para deixar prontos um arroz "Natalino", um filé ( 5Kg ) ao molho de uvas ou gorgonzola, batatas gratinadas e nosso pernil.
Ao mesmo tempo, seguindo o combinado, uma amiga e um amigo recentes, mas da melhor qualidade preparavam o melhor kibe cru do mundo.
Com a organização que me acomete às vezes e considerando as compras como expediente de trabalho, me lancei às compras antes das 7:30 h e já havia terminado, mesmo passando por dois sacolões, três supermercados e uma padaria, antes das 9:00h.
Na hora do almoço já havia ligações do meu amigo ogrolango para iniciar os trabalhos. Com medo de não encontrar com alguns bons e antigos amigos, como o Dunga e o Lúcio, ainda os convidei para participar, mas só o primeiro apareceu, trazendo toda a sua bagagem culinária, por diversas vezes confundida por "nossotros" como "bichice".
Depois de todos os ingredientes bem picados, como nozes "cortadas" e não trituradas ou marteladas, retiramos os caroços das ameixas ( depois é que vi que devia ter comprado já sem caroço ), cortamos o damasco, o champignon, as passas e misturamos homogeneamente ao arroz já preparado pela secretária Rosária. Depois foi só reservar numa embalagem recém adquirida.


O Dunga foi buscado, pois, como reza a lenda, não transita sem veículo próprio fora do limite da avenida do Contorno. O Ogrolango pegou carona e chegou para o almoço. Pena que o prato do dia era um macarrão requentado, mas de gosto muito bom. No caminho, ainda houve necessidade de comprar alguns ingredientes. Fora a lima da pérsia, que faz bem para redução de colesterol e gordura no fígado, foram adquiridos morangos e pães e especiarias para fazer uma rabanada, oferecida por ogrolango à futura/atual ficante/namorada. Não sabemos o sabor. Só ela teve acesso.

Uma coisa é certa e não dá para entender. Os cachorros se cheiram mesmo. Em alguns momentos de cozinha regada a Strella Galícia, Dunga e Ogrolango já pareciam velhos amigos, apesar de nunca terem se falado. Sabendo que um é o cara mais gozador e sarcástico que existe e o segundo um ranzinza mal humorado que devia chamar zangado ao invés de Dunga, percebi logo: Ou ia ser super bacana ou ia dar merda....Sem meio termo para este pessoal. Ou é briga ou abraço. Deu abraço.
Outra coisa que não dá para entender, é a facilidade de receber e colocar apelido que certas pessoas têm. Acho que nunca coloquei e talvez por isso não os tenha tido. Ou pelo menos não colaram. Uns falavam que eu era bravo, outros que não combinava com nada, outros até que minha tez sizuda e seriedade atrapalharam. Resumindo: Ogrice. Fato é que, com poucos minutos juntos, os dois, que já tinham apelidos consolidados há anos, haviam inventado novos um para o outro.
- E aí, Feliciano? - Disse Dunga em algum momento.
- O que é Bolsonaro? - Retrucou Ogrolango.
O pior é que gostaram, e assim se chamaram a tarde toda.

O pernil não foi o mais difícil. Com uma vasilha própria, comprada para o evento, foi fácil. Primeiro fizemos furos ( Lango fez ) profundos com uma faca ( que foi quebrada ) e inserimos alecrim, tomilho e uma pasta de alho com pouco sal, feita na hora. Depois passamos esta pasta por fora e colocamos no forno baixo ( 180 a 200graus ) por cerca de 5 horas. Uma folha de papel laminado cobriu o pernil na maior parte do tempo e meia garrafa de vinho tinto nas laterais não deixaram que pregasse no fundo. Com mais ou menos 3 horas de cozimento, foram colocadas rodelas grossas de batata salgada ao lado, aproveitando o vinho e a gordura que saía do pernil para dar sabor especial.





Como toda cozinha masculina em primeira viagem, houve tropeços e sobressaltos. A batata foi colocada numa vasilha com água e ficou tempo demais cozinhando, o que a amoleceu excessivamente, impedindo seu salteamento com manteiga, o que era esperado. Ficou mole e com aspecto de "lavagem". Ai começa a discussão. Como reclamei do aspecto, os outros dois reclamaram ( ou os três ). Neste momento, já devia ter chegado o Ogrocuca, seu filho e o cachorro, um pastor alemão ainda com uns 30cm.
- Isso é bichice. Nós vamos comer a batata ou ficar olhando?
- Larga mão, tá ótimo!
Foi o mínimo que ouvi. Entretanto, este não era o compromisso. Com nossos amigos esperando para, no mínimo servirmos algo apresentável, nunca poderia levar algo com aquele aspecto, por mais ogro que seja. Foi então que o Dunga resolveu separar as batatas e fritar, o que salvou o prato, que foi servido entre os dois filés grelhados, cada um com 2,5Kg.
Depois de recuperar as batatas, fomos fazer o molho de uvas, já que o molho de gorgonzola estava pronto. O molho de gorgonzola, que faz sempre sucesso, e que realmente é muito bom, foi aprimorado com o tempo, e hoje tem sua receita baseada em "volume aproximado". Para um certo volume de gorgonzola, adiciona-se volume igual de requeijão cremoso, creme de leite e leite. Depois é só colocar em fogo baixo mexendo sempre até reduzir. O bom mesmo é servir quente, mas também é bom frio.



O molho de uvas já começou com polêmica. Inventei que este molho havia sido retirado da internet, do site da Palmirinha. Foi mesmo para gerar discussão, quebrar o gelo e deixar o clima ainda mais engraçado. Na verdade, minha mãe sempre faz esta receita em eventos. Já há muitos anos.
O Dunga começou reclamando que o molho devia ser feito diretamente junto com o filé, o que me opus, já que serviríamos comida para muitas pessoas, com gostos diferentes, que deveriam escolher qual molho colocar e a quantidade. Depois, reclamou que a uva era verde e o vinho era tinto. Depois que o vinho era "ruim", e que estragaria o molho. Finalmente, reclamou que deveríamos ter comprado creme de leite "fresco".
- Fresco é você, porra! Depois que eu retirar o filé você faz o molho e coloca tudo de uma vez na panela. Falei.
Mas não teve jeito. O molho foi sendo feito na base do "coloca-experimenta", onde o creme de leite seria colocado ao final para não "talhar". No fim ele tinha razão. Depois de açucar para tirar a acidez e pimenta para estabilizar os sabores, ficamos com um belo e aprovado molho de uvas, que foi feito a oito mãos e servido à parte, com o filé. O filé ficou com uma crosta crocante por fora e vermelho e sem sangue por dentro, o que foi o " nosso" ponto. Não sei se dos outros.
De todos os convites e lembretes enviados a todos os amigos do Fred, poucos não compareceram. O Gustavo, a Nana, a Rosa e a Simone tiveram suas ausências sentidas. O resto tava lá, e sem muita confusão consumimos tudo o que foi levado. Acredito que a maioria tenha gostado.
Para os que não gostaram ou reclamaram, nosso retumbante
FODA-SE!!!!!!!!

O Ogro!

OBS: A Márcia e o Pepê levaram o melhor quibe cru do mundo, servido com azeite da melhor qualidade em barquinhas de cebola com rodelas de rabanete ou com pão folha, comprado pelo Ogro Felipe. Nossos agradecimentos.







segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

domingo, 30 de novembro de 2014

sábado, 13 de setembro de 2014

Censura



Para uma senhora que enviou críticas. A educação não me deixa xingar..........por enquanto.

O Ogro

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Eu tinha certeza.


Quem conseguir tomar uma só caneca....................................me ensina.

O Ogro.